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Não mande maltratar – Boa Voz
Não mande maltratar – Refrão
Não mande Maltratar – Refrão
O negro custou dinheiro – Refrão
É ordem de sinhá – Refrão
Na vida manda quem pode
Obedece quem tem juízo
Se ocê mata esse negro
Sinhá vai ter prejuízo
Não mande maltratar – Refrão
Não mande Maltratar – Refrão
O negro custou dinheiro – Refrão
É ordem de sinhá – Refrão
Se ele se [açucaio]
[Suncê] andou descuidado
Aqui [suncê] caça ele, mas no mato tu é caçado
Não mande maltratar – Refrão
Não mande Maltratar – Refrão
O negro custou dinheiro – Refrão
É ordem de sinhá – Refrão
Criado nos sete ventos
E parido na liberdade
Cuidado com esse negro
Que ele não é covarde
Não mande maltratar – Refrão
Não mande Maltratar – Refrão
O negro custou dinheiro – Refrão
É ordem de sinhá – Refrão
A cabeçada é coice
E rasteira é queda braba
Mas é ordem de sinhá
Por isso não faça nada
Não mande maltratar – Refrão
Não mande Maltratar – Refrão
O negro custou dinheiro – Refrão
É ordem de sinhá – Refrão
Negro no Cativeiro
Negro no cativeiro êê
Fez a corrente arrebentar
Negro no cativeiro êê
No cativeiro êê, no cativeiro eaa
(lá vai o negro)
Bota o negro lá no tronco
Que a cultura vem na dor
O negro é muito mais valente
Que a chibata do feitor
(lá vai o negro)
Prende o negro na senzala
Que ele planta sua semente
Fez nascer a capoeira
Orgulho de nossa gente
(lá vai o negro)
Negro escravo se rebela
Ooo queria novos ares
Escapando com Zumbi
Pro Quilombo dos Palmares
(lá vai o negro)
Negro ainda sofria
Mesmo com sua libertação
Besouro Cordão Ouro
Deu sua contribuição
Casa de Caboclo
(Refrão)Orá-iê-iê, orá-iê-iê;
No caminho da matamba;
Quero ver você pisar;
Orá-iê-iê, orá-iê-iê;
No caminho da matamba;
Mandingueiro não vai lá;(Refrão)
(Refrão)
Meu amigo capoeira;
Ouça o que vou lhe falar;
Do jogo da traição;
Você tem que se guardar;
(Refrão)
Como contigo na mesa;
Dorme, levanta contigo;
Veja lá meu mano velho;
Pode ser teu inimigo;
(Refrão)
Se tudo se faz na vida;
Pra ajudar um companheiro;
Dá-se a mão ao camarada;
Ele quer o braço inteiro;
(Refrão)
Você passa numa rua;
Sem nada desconfiar;
Mas existe mal olhado;
Querendo te derrubar;
(Refrão)
A resposta a isso tudo;
Tá dentro do coração;
Onde mora o amor de Deus;
Não existe traição;
(Refrão)
Berimbau mandou se benzer
Refrão:
“La la ê la le le
Mandinga de angola mandou se benzer
Ê ê ê berimbau mandou se benzer”
Capoeira é malícia e mandinga
Mantendo sua tradição e reza para todos os Santos
E aos seus orixás pedindo proteção
Refrão…
Agachado ao pé do berimbau ele fez o sinal da cruz
Capoeira é sua estrela guia é ela que te conduz
Refrão…
Berimbau é quem comando o jogo
Seus rostos como um cazumbá
O negro tem corpo fechado por levar seu patuá
Refrão…
No ar a desejo de briga os olhos não vão desviar
E no canto do mandingueiro cantiga a se provocar
Refrão…
O aperto de mão é manhoso sem saber como vai terminar
O que é certo na volta do mundo é que vão se encontrar”
Refrão…
Refrão:
“É na mata fechada, é na mata fechada
Quero ver jogar, capoeira
Meus saraia”
Ali tem cobra coral
Aranha caranguejeira
Bom lugar pra se fazer a roda da capoeira
Refrão…
Tem o canto da araponga junto com o sabiá
Tem até uma caninana sempre no mesmo lugar
Refrão…
Ali não vai qualquer um cada um te seu talento
Pois quem faz o cabra bamba é a força de São Bento
Refrão…
Cigarra e Bico afiado voa gavião e gralha
Parece até o capoeira quando traz sua navalha
Refrão…
Voa Voa passarinho rasteja cobra malvada
Curi riscando o céu quando ronca trovoada
Refrão…
Por ali passou o escravo construindo esse caminho
Se você puder sentir por ali tu não ta sozinho
Refrão…
Enrosco o pé no cipó arranca toco de espinhal
Faz a sequencia do mestre no toque do berimbau
Refrão…
É lugar que tem mandinga coisa que a mim não compete
Com essa quadra fica 8 pra quebrar o numero 7″
Refrão…
São Bento me chama
“SÃO BENTO ME CHAMA
SÃO BENTO ME QUER
SÃO BENTO PROTEGA
QUEM CAPOEIRA E
Protega quem ja foi
E aqueles que vem
E a todos aqui
E a capoeira tambem
coro
Martelo que derruba
Meia-lua que vai
Rasteira que vem
E o corpo que cai
coro
E na benguela
E no jogo da angola
E na regional
Nao me deixe de fora
coro
Mestre Bimba falou
Agora que entendi
Capoeira e o caminho
Quem quiser vai seguir”
O Berimbau chamou
“Berimbau chamou;
Chamou pra roda;
Tocou;
Venha jogar;
Berimbau chamou pra roda;
Cheio de malícia e manha;
A garganta seca arranha;
O jogo vai começar;
Entra de corpo fechado;
Reza e pede proteção;
Faz um jogo mandingado;
Carregado de emoção;
De repente a surpresa;
Um golpe o leva ao chão;
E novamente de pé;
Volta a jogar então;
Se o orgulho lhe impedisse;
De enxergar que perdeu;
Este tombo doeria;
Muito mais do que doeu;
E se você cair na vida;
Não deve se envergonhar;
Pois só quem caiu um dia;
Aprendeu a levantar”
Folha Seca o Vento Leva – Musica Perninha Abadá-Capoeira
“Folha seca o vento leva ê, leva ê
Berimbau tocando leva ê, leva ê
Leva até praia morena
E o museu que foi prisão
Em Benguela, num navio
Embarca pra escravidão
Leva até Salvador
Até o porão do mercado
Escravo pra ser vendido
Esperando acorrentado
Leva até no Pelourinho
Até um tempo antigo
Onde no meio da praça
Negro sofria o castigo
Leva a Serra da Barriga
Onde o Quilombo se fez
Com Zumbi por algum tempo
Escravo teve sua vez
Como o vento passa e leva
Folha seca do quintal
Toda tristeza vai embora
No toque do berimbau”
Coração as vezes chora – Formado Voador do Grupo Nagô
“A história que eu canto agora é um episódio de amor
Onde eu era uma pedra minha mulher era uma flor
Me falava dia e noite só frases de grande amor
E eu não tomava conta, por isso ela me deixou
E a saudade que eu já sinto dentro do meu coração
Foi-se embora com sua alma num vazio me deixou
Meu amor não tem resposta a paixão se acabou
E eu sonho com um dia lindo onde voltasse meu amor
Coração às vezes chora é por falta de atenção que ele chora
Coração às vezes chora ele chora ele chora ele chora
É por falta de atenção que ele chora vai embora”
Negro Quilombola – Formado Voador do Grupo Nagô
“Eu sou negro de Angola
eu sou negro de Angola
criado em Quilombola eu sou..
Nasci livre em Palmares
fui dado a um português
como um branco me criei
mas meu sangue me chamou
e voltei para os Palmares
pra ser livre outra vez
Coro Eu sou…
Desde o dia que eu cheguei
só pensava em trabalhar
e o meu povo libertar
Ganga Zumba era o rei
mas meu peito ele traiu
quando quis nos entregar
Coro Eu sou ..
Muitas batalhas enfrentei
muitos caminhos percorri
a solidão me acompanhou
Domingos foi quem me caçou
mas lá no mato não me achou
foi Soarez quem me entregou
Eu sou negro de Angola
eu sou negro de Angola
criado em Quilombola”
Eu quero voltar nos tempos de Bimba – Formado Voador do Grupo Nagô
“Eu quero voltar nesses tempos de Bimba ê, de Bimba eee
Aqueles tempos de Bimba ensinar a capoeira regional
Seu aluno formado era testado e batizado no ritual
De Bimba eee, de Bimba eee, de Bimba eee, de Bimba eee
Eu quero voltar nesses tempos de Bimba ê, de Bimba eee
Eu quero voltar aqueles tempos onde Bimba desafiava pra lutar
[…]
Todos batidos pela regional
De Bimba eee, de Bimba eee, de Bimba eee, de Bimba eee
Eu quero voltar nesses tempos de Bimba ê, de Bimba eee
Eu quero voltar no passado pra treinar os mandamentos que Bimba ensinar
Deixar de falar enquanto se praticar e não deixar nunca…
Vem de Luanda – Formado Voador do Grupo Nagô
Vem de Luanda ê vem de Luanda vem de Luanda negro escravo trabalhar
Fomos vendidos por Joba apanhados por bombeiros foi num navio negreiro encaminhados pro Brasil
Vem de Luanda ê…
A tristeza e a solidão maltratavam o coração desses negros africanos que sempre foram meus irmãos
Vem de Luanda ê…
É por isso que sinto orgulho de ser hoje o que eu sou
Sou um grande capoeira consistente de valor
Vem de Luanda ê…
Preta Bá – Boa Voz
“Meu Deus cadê preta bá meu Deus
Meu Deus cadê preta bá meu Deus
O filho do coronel chora no colo de sinhá
Toda noite acordado procurando preta bá
Meu Deus
Meu Deus cadê preta bá meu Deus
Meu Deus cadê preta bá meu Deus
Preta bá que o criou como se fosse um filho seu
O menino só vingou porque preta bá do seu leite lhe deu
Meu Deus
Meu Deus cadê preta bá meu Deus
Meu Deus cadê preta bá meu Deus
Coronel disse que sim, ninguém vai dizer que não
Preta bá criou seu filho acabou sua missão
Meu Deus
Meu Deus cadê preta bá meu Deus
Meu Deus cadê preta bá meu Deus
Preta bá batendo pilão ouviu a voz do coronel
Negra chegou há sua hora faz uma prece até o céu
Meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Preta bá foi castigada por algo que não cometeu
Mas quando foi descoberto era tarde demais preta bá morreu
Meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Coronel anda calado triste a se lamentar
Preta bá não suportou o castigo que lhe mandou dar
Meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Quem sabe esse coronel não soubesse o que fazia
Pois não levou muito tempo e sem preta bá o menino morria
Meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Meu Deus cadê preta bá A meu Deus
Sabe Deus pra onde foi e eu fico há imaginar que o filho do coronel se encontrou com preta bá”
Seus olhos – Boa Voz
“Seus olhos parecem dois rios rolando pro mar
Quando você chora, quando você chora
E eu como bom capoeira não posso negar que o meu berimbau também já me fez chorar
Seus olhos parecem dois rios rolando pro mar
Quando você chora, quando você chora
E eu como bom capoeira não posso negar que o meu berimbau também já me fez chorar
Tem choro de alegria choro de tristeza e dor cada um tem seus motivos tem até choro de amor
Seus olhos parecem dois rios rolando pro mar
Quando você chora, quando você chora
E eu como bom capoeira não posso negar que o meu berimbau também já me fez chorar
Talvez pela falta de jeito do cabra valente quando quer disfarçar é quando ele mais sente
Seus olhos parecem dois rios rolando pro mar
Quando você chora, quando você chora
E eu como bom capoeira não posso negar que o meu berimbau também já me fez chorar
Em dados momentos da vida é preciso entender quando é forte demais é a hora de ceder
Seus olhos parecem dois rios rolando pro mar
Quando você chora, quando você chora
E eu como bom capoeira não posso negar que o meu berimbau também já me fez chorar
Se diz o ditado que o homem não pode chorar como eu posso explicar se quando ele nasce ele chora
Seus olhos parecem dois rios rolando pro mar
Quando você chora, quando você chora
E eu como bom capoeira não posso negar que o meu berimbau também já me fez chorar”
O capoeira e o pescador – Boa Voz
“Maré me leva e… maré me traz ( bis )
(coro)
A vida do capoeira é como a do pescador
a onda balança o barco e agita o jogador.
Maré me leva e… maré me traz ( bis )
(coro)
A noite olho as estrelas para me orientar
Bom Jesus dos navegantes é quem me guia pelo mar.
Maré me leva e… maré me traz ( bis )
(coro)
O vento soprou nas velas carregando a minha balsa
na roda da capoeira quem me guia é o berimbau.
Maré me leva e… maré me traz ( bis )
(coro)
As vezes a pesca é boa as vezes o jogo é bom
mas quando nada da certo eu volto a tentar então.
Maré me leva e… maré me traz ( bis )
(coro)
Já fisguei bem a traíra um peixe quem morde a mão
na roda brilha a navalha em meu sinto Salomão.
Maré me leva e… maré me traz ( bis )
(coro)”
Mariana – Boa Voz
“Nega Mariana
Por que mandou me chamar
Pois não vê que eu “tô” ocupado?
Lá vem essa nega pra me perturbar
Ela disse o cumê tá na mesa
Os moleques chorando se chegue pra cá
Ela viu quando acordei cedinho
E botei a cabaça no sol pra secar
Dei um trato na verga e no arame
E, falando baixinho, fui cantarolar
Ela sabe que eu tenho um chamego
E que tenho medo de me aperrear
Essa praga de nega danada
Se vê capoeira, vem me azucrinar
Por favor, me desculpe o vexame
Se moça bonita vier me falar
Essa nega em tudo se mete
Até meus negócios quer atrapalhar
Olha lá a roda “tá” formada
Eu fico pensando em me aproximar
Por que vai que ela cisma de ir embora
E sem Mariana não posso ficar”
Sou Eu, Maitá, Sou Eu, Vento que Balança a cana e outras
Sou Eu, Maitá, Sou Eu
“Seu Sinhô me jurou liberdade
Se fosse pra guerra lutar
E o negro foi para o Paraguai
Pra se juntar ao pelotão, Maitá
(Coro)
Sou eu, sou eu, Maitá, sou eu
Sou eu, sou eu, Maitá, sou eu
Na batalha de Riachuelo
O negro surpreendeu
Com rasteira e cabeçada
A vitória aconteceu
(Coro)
Solano Lopez pretendia
O Mato Grosso conquistar
Mas o que ele não sabia é que Caxias
Traria consigo Maitá
(Coro)
A tão sonhada liberdade
Que o negro procurou
Foi levada à vitória
O grito de guerra ecoou”
Vento que balança a cana no canavial
“Na varanda da casa grande
Coronel descansava na rede
Escravo no canavial
Morria de fome e de sede
coro
Na capela da fazenda
Sinhá ia se confessar
Coberta com manto da renda
Ajoelhada no altar
coro
Sinhozinho no terreiro
maltratava o eré
a mucama na cozinha
lamentava pra nada fazer
coro
Capataz atordoado
Acordando em desespero
Uma familia dos escravos
Havia fugido do cativeiro”
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer que se o negro não vir vai apanhar oiaa
Mas negro não quer saber
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer que se o negro não vir vai apanhar
Negro não quer saber se vai pro tronco de madeira
Pois o negro esquece tudo quando ta na capoeira
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer que se o negro não vir vai apanhar
Antigamente era assim que acontecia se o negro não obedecesse
Tinha um capitão que prendia pra bater na covardia
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer que se o negro não vir vai apanhar
Hoje em dia é diferente com a abolição da escravatura
A corda que amarrou o negro hoje eu trago na cintura
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer que se o negro não vir vai apanhar
Só cólera preta que feria o coração [sic] que apanhava o castigo quem dava era o irmão
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer que se o negro não vir vai apanhar ”
“Dendé oh, dendé
Dendé oh, dendé (CORO)
Dendé oh, dendé
Tem dendé na capoeira
Na defesa e no ataque
Tem dendé meu berimbau
Tem dende meu atabaque
(CORO)
Capoeira que não treina
Como quer se graduar
Nesse jogo de dendé
A corda não vai jogar
(CORO)
Sem dendé não há tempero
Não há funji pro sinhó
Fuba de milho amarelo
Não é fuba de bombó
(CORO)
Sinhá só vai cozinhar
Se tiver óleo de palma
Pra fazer um bom manjar
Quem come lá bate palma”
“Chora viola ê
Chora viola
Chora viola ê
Lalaê lalaê la
Viola está chorando
Gunga faz o marcação
Médio faz a virada
Consolando o coração
Gunga faz a virada
Um toque de atenção
Cavalaria está chegando
Vamos transformar então
Mestre Bimba está no céu
Berimbau faz saudação
Seu Camisa está na terra
Fazendo evolução
Berimbau faz o lamento
Estória de um cantador
Tristeza de uma nação
Por causa que nos deixou”
Se eu pudesse eu voltava no tempo
“Se Eu Pudesse Eu Voltava No Tempo Iaiá
Se Eu Pudesse Eu Voltava No Tempo Ioiô
Se Eu Pudesse Eu Voltava No Tempo Iaiá
Voltava No Tempo Ioiô
Voltava no Tempo Iaiá
Voltava pra ver Mestre Bimba Jogar
Voltava pra ver Seu Pastinha também
Voltava pra ver Seu Traíra Voltava pra ver Valdemar
Voltava pra ver Besouro Mangangá
REFRÃO
Voltava pra ver Atelino e Rosendo
Voltava pra ouvir cantar Mucugê
Voltava pra Ver Caiçara Voltava pra ver Paraná
Voltava pra ver Onça Preta e Aberrê
REFRÃO
Voltava pra ver a Luta do Batuque
Voltava pra ver o Brilho da navalha
Na Bahia Ver Mestre Noronho
No Recife Nascimento Grande e no Rio
Pra ver seu Manduca da Praia
REFRÃO
Se eu pudesse voltava no tempo Sinhá
Só pra saber, como tudo aconteceu
Se eu pudesse voltava no tempo
Voltava no Engenho e Senzala
Pra ver como a Capoeira Nasceu”
Besouro Mangangá
“Besouro manganga
Besouro manganga
CORO
cidade de santo amaro
terra do maculele
dos mestres bobo e vava
que viu besouro nascer
CORO
besouro cordão de ouro
manoel henrique pereira
dezordeiro pra policia
uma lenda pra capoeira
CORO
diz a lenda manganga
que tambem podia voa
trasformado em besouro
pra dar policia escapar
CORO
mandinga não vai pegar
pois tinha corpo fechado
conheceu noca barroquinha
doze homes canario pardo
CORO
mataram besouro preto
não foi tiro nem navalha
foi com a faca de ticum
na velha maracangalha”
O dia em que o berimbau chorou
“O dia em que o berimbau chorou
O dia em que a capoeira sofreu
Foi quando falaram que Bimba mestre da Bahia morreu
Saiu da Bahia pra dar aula em Goiás
Levando na memória só a lembrança de seus pais
Em cinco de fevereiro toda Bahia sofreu
Ao saber que mestre Bimba em Goiânia faleceu
O dia em que o berimbau chorou
O dia em que a capoeira sofreu
Foi quando falaram que Bimba mestre da Bahia morreu
E não da pra entender como isso pôde acontecer
O mestre sair da Bahia pra em Goiânia viver
Vendeu sua academia no nordeste de Amaralina
Lugar aonde acontecia batizado e formatura
O dia em que o berimbau chorou
O dia em que a capoeira sofreu
Foi quando falaram que Bimba mestre da Bahia morreu
E o destino foi cruel pra Manuel dos Reis Machado
Ajudou a capoeira por muitos não foi respeitado
Longe de sua terra morreu triste amargurado
E também muito arrependido por ter num aluno confiado
O dia em que o berimbau chorou
O dia em que a capoeira sofreu
Foi quando falaram que Bimba mestre da Bahia morreu”
Luanda
“Oh aê! Luanda Oh aê! Luanda
A capoeira é de bamba querer
A capoeira é de querer banda
Quem mandou dizer que ia me encontrar
Se isso acontecer não vai me pegar
A capoeira é de bamba querer
A capoeira é de querer banda
Quem me viu me vê quem me vê me viu
Mas se tem mandinga tava eu lá, sumiu
A capoeira é de bamba querer
A capoeira é de querer banda
Pois na capoeira posso lhe afirmar não tem bobo não lá só tem bamba
A capoeira é de bamba querer
A capoeira é de querer banda
Oh aê! Luanda Oh aê! Luanda
A capoeira é de bamba querer
A capoeira é de querer banda
Quem mandou o recado já mandei voltar
Pro mesmo endereço e lá vai chegar
A capoeira é de bamba querer
A capoeira é de querer banda
Oh aê! Luanda Oh aê! Luanda ”
Meu mestre falou assim
É meu mestre falou assim:
Menino não precisa preocupar
Que a vida que se leva é essa mesma
E a capoeira não deixa nada faltar
E até naquilo que mais te incomoda
As vezes você tem que relevar
Conversa com teu mestre vai pra roda
Que a capoeira bota tudo no lugar
Refrão…
E se o que você quer é amizade
E ainda mais difícil, verdadeira
Junte a humildade ao bom caráter
E só então você vai pra capoeira
Refrão…
E aquele bom “marrado” e valentão
E que faz mais barulho que ação
Cuidado camarada capoeira
Não é o que tu ta pensando não
Refrão…
Pergunta em caveira quem te mando
Respondo que o calado é vencedor
Porque o veneno que sai pela boca
É mais mortal que aquele que entrou
Refrão…
Nem tudo que se passa pela vida
O que é mais difícil de entender
É que pra conseguir felicidade
É preciso viver e conviver
Refrão…
Quando diz que não vai, tá vindo – Cobra coral
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Quando diz que não vai, tá vindo
“Quando diz não vai, ta vindo
É mas quando diz que vai, não vai – Quando diz não vai, tá vindo
Não leve tão ao serio que esse jogo é brincadeira
Mas se brinca fica sério é assim a capoeira
É mas quando diz que vai, não vai – Quando diz não vai, tá vindo
Desce troca negativa floreia na brincadeira
Depois volta de queixada da frente tira a ponteira
É mas quando diz que vai, não vai – Quando diz não vai, tá vindo
Esta zangado ta fingindo ta sério, mas ta sorrindo
É mas quando diz que vai, não vai – Quando diz não vai, tá vindo
Ê na bandeira do amor tatuou fidelidade
Quem prometeu foi embora nem sequer deixou saudade
É mas quando diz que vai, não vai – Quando diz não vai, tá vindo
Ê parece que ta cansado treinou a semana inteira
Se quiser começa a sexta joga desde segunda-feira
É mas quando diz que vai, não vai – Quando diz não vai, tá vindo
A vida é assim Berimbau e capoeira hoje tá banda de letra amanhã leva rasteira
É mas quando diz que vai, não vai – Quando diz não vai, tá vindo ”
Valentia – Cobra Coral
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“Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Se chama Besouro
Quem trança atabaque peleja no couro
Nem todo amarelo é ouro nem tudo que sobe desce
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Se chama Besouro
Hoje é dia de festa teve missa e procissão
A roda é na praça da igreja valentia hoje não
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Se chama Besouro
De longe vejo o cortejo o santo vem no andor
Quem quiser pagar promessa pague pra nosso senhor
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Se chama Besouro
Ontem era hoje não é nem tudo que balança cai
Berimbau toca sereno molejo e molho meu rapaz
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Se chama Besouro
O toque do gunga disse tudo tem hora e lugar
Quem sabe na academia é melhor de vadiar
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Se chama Besouro”
O zum zum zum tá formado – Cobra Coral
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“Um bom tocador do gunga um cantador afamado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
O zum zum zum ta formado zum zum zum ta formado
Tem roda que não se esquece jogo que vai ser lembrado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
A volta faz o anzol é bom sempre ta treinado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Se puder firme a cadencia se não puder tome cuidado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Se puder firme a cadencia se não puder tome cuidado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Alarido camarada que o zum zum zum ta formado
Ê cantador que da recado
O zum zum zum ta formado
Ê garoto mal educado
zum zum zum ta formado
Ê chega pra jogar cansado
zum zum zum ta formado
Ê joga com quem ta treinado
zum zum zum ta formado
Ê se anda mal acompanhado
zum zum zum ta formado”
Tiririca, Tucum e Navalha
“Tiririca e Tucum e Navalha
Jogo de Santa Maria
A mandinga não falha
A mandinga não falha
Santa Maria era jogo de faca
Navalha e também de punhal
É um toque criado por Bimba
E hino da regional
Tiriri é faca de ponta
E o nego ela não vai furar
No jogo de arma branca
Mandinga não vai faltar
Aticum é faca de palmeira
Conhecida em toda Bahia
Usada pelas rezadeiras
Pra quebrar feitiço e tirar magia
Navalha não corta sêda
Mestre Bimba assim falou
Ponha o lenço se proteja
Que o jogo já começou
Na lapela do chapéu
“Armas Brancas” verdadeiras
Só mesmo Deus do céu
Que protegia o capoeira”
Músicas de capoeira remix:
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